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quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

AMJ HOJE...




AUXÍLIO MORADIA
A medida provisória assinada pela presidente Dilma que vai custar aos cofres públicos uma despesa de R$ 419 milhões em auxílio moradia chega a causar arrepios.   Não há verba para a saúde, a educação, a segurança, só para citar, porque o fato é que, de acordo com o governo, não há dinheiro para nada, estamos falidos, quebrados, acossados pela recessão, pela inflação e sem perspectiva de melhoria para este ano. E daí nos vem esse mesmo governo com uma medida dessas. Auxilio moradia para categorias que, embora não reconheçam, e ainda briguem por mais, estão longe de serem mal remuneradas.  


AUXÍLIO MORADIA EM MINAS
Aqui no estado, a situação não é diferente.  A Assembleia Legislativa liberou o auxilio para todos os deputados e manteve o mesmo valor destinado ao judiciário, ou seja, R$ 4.377,73.  O que impressiona, no nosso caso, é que 11 dos nossos parlamentares que se beneficiaram com essa granazinha extra, possuem imóveis em Belo Horizonte. São eles: Arlen Santiago (PTB); Carlos Henrique (PRB); Carlos Pimenta (PDT); Hely Tarquínio (PV); João Alberto (PMDB); Bosco (PTdoB); Sávio Souza Cruz (PMDB); Duarte Bechir (PSD);Neivaldo (PT);Tito Torres (PSDB) e Vanderlei  Miranda (PMDB).

COMAM BRIOCHES
Embora a mídia tenha reverberado a informação dos gastos previstos pelo governo de Minas com a comida do palácio, informando inclusive os itens que irão à mesa dos nobres (o que nos fez lembrar a  França nos tempos da rainha   Maria Antonieta, famosa também pela frase “se não têm pão que comam brioches”), tudo segue igual.  Temos crise, mas queremos codorna à mesa.

SOLUÇÃO
Deixando de lado a lista de compras da despensa do nosso governador socialista, vamos ao que interessa: o encontro entre os governadores de Minas, do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, e de Alagoas Renan Filho, ambos do PMDB, na última quarta-feira. A pauta da reunião: como melhorar a receita dos estados e driblar a maior crise econômica que o Brasil vem experimentando nestes últimos tempos. Quem acompanhou a reunião, atestou:  houve troca de ideias e sequer um esboço de solução.

GREVE A VISTA
Representantes das polícias Civil, Militar e Corpo de Bombeiros não aceitam, em hipótese alguma, o parcelamento dos salários dos servidores da área de segurança pública. A categoria está mobilizada e a partir de segunda-feira as ações deverão ser mais ostensivas com panfletagem nas portas dos quartéis convocando os policiais para a assembleia marcada para o dia dois de fevereiro na frente da Assembleia Legislativa. Sindicatos ligados à segurança vão discutir durante o encontro se haverá ou não, greve.

O GATO COMEU
Há um concurso de marchinhas carnavalescas em andamento na capital mineira e a coluna não resistiu ao impulso de lembrar aquela que dizia “Onde está o dinheiro? O gato comeu, o gato comeu, e ninguém viu...”. Mas o assunto aqui é sério.  A banda norteamericana Pearl Jam, que se apresentou no Mineirão no ano passado, doou 100 mil reais para as populações atingidas pelo desastre de Mariana. Músicos mineiros fizeram shows com renda destinada para o mesmo fim. Caetano Veloso e Criolo tocaram em Minas e São Paulo, com o mesmo propósito. Tudo muito bom, tudo muito bonito, mas.... o prefeito de Mariana, Duarte Junior, reclama  que até agora nem um centavo dessas doações chegou ao município. Onde está o dinheiro?

HERANÇA  

O encontro dos governadores não resultou em nada, além de queixas e lamentações, mas para os servidores afetados pela inconstitucionalidade da Lei 100 foi a oportunidade de ouro. Eram os 30 segundinhos de holofotes de que precisavam para dar voz à insatisfação.  Postados em frente ao Palácio da Liberdade e ocupando ainda o espaço da Praça, cerca de 50 mil servidores contratados pela Lei 100 e exonerados no início deste mês botaram a boca no megafone. Esta é uma história que ainda irá render muitos capítulos.


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