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terça-feira, 24 de maio de 2011

Dilma Rousseff veta a MP 512 que garantiria investimentos no Vale do Jequitinhonha e Norte de Minas

Aécio Neves responsabiliza governo do PT pela ausência de investimentos em Mina, com prejuízos diretos nas regiões mais pobres do Estado

O senador Aécio Neves protestou contra o veto da presidente Dilma Rousseff à Medida Provisória 512 que possibilitaria importantes investimentos nas regiōes do Norte de Minas e dos vales do Jequitinhonha e Mucuri. O senador cobrou apoio concreto do governo federal a Minas e criticou a bancada do PT pela não inclusão dos municípios mais pobres do Estado na medida provisória, editada no final do ano passado, com o único objetivo de transferir para Pernambuco os investimentos da Fiat. Aécio Neves propôs a extensão dos benefícios fiscais federais previstos na MP para os 168 municípios mineiros da área da Sudene. O veto da presidente Dilma, publicado hoje no Diário Oficial da União, impede a execução de projetos do setor automotivo que estavam em estudos na região com geração de milhares de empregos.

“Lamentavelmente, nós mineiros estamos tendo mais uma péssima notícia do governo do PT. É inconcebível, inaceitável, essa medida e a passividade da bancada do PT que não se articulou, não se movimentou e não cobrou do governo federal que esse benefício viesse para Minas Gerais. Queremos o desenvolvimento de todo país, de todas as suas regiões, mas temos que defender Minas Gerais. Lamentavelmente o governo do PT vira as costas para Minas. Onde estão os seus representantes, onde está a mobilização política para fazer com que os interesses de Minas possam também ser atendidos? Estaremos aqui, vigilantes, para denunciar outras discriminações que possam ocorrer com Minas e fazer aquilo que a bancada do PT não tem feito. Cobrar do governo federal a atenção devida à segunda economia do país”, afirmou o senador.

O ex-governador de Minas Aécio Neves, com o apoio de parlamentares de vários partidos, conseguiu a aprovação no Congresso da inclusão dos municípios da aera da Sudene em Minas e no Espírito Santo na Medida Provisória que atendeu o estado de Pernambuco. Editada em novembro do ano passado, pelo então presidente Lula, a MP 512 provocou a transferência de R$ 3 bilhões de investimentos previstos para a implantação de um pólo automotivo da Fiat em Minas. É a primeira fábrica da montadora fora do Estado em 35 anos de atividades no país.

Em março deste ano, Aécio Neves apresentou substitutivo ao texto original da MP que foi aprovado na Câmara dos Deputados onde recebeu voto contrário da bancada federal do PT. No Senado, a inclusão dos municípios da área da Sudene foi aprovada, mas com prazo de 20 de maio para apresentação de projetos pelas empresas, o que tornou inócua a MP. O texto foi enviado para sanção da presidente Dilma Rousseff com a promessa da bancada do PT em defender a mudança do prazo para 30 de dezembro, o que não ocorreu.

Desprezo por Minas
O senador Aécio Neves afirmou que o governo do PT não tem priorizado Minas Gerais, deixando o segundo estado mais populoso do país sem investimentos importantes em infraestrutura.

“O que estamos assistindo, ao longo desses últimos meses, é um absoluto desprezo do governo federal para com as questões de Minas Gerais. O governo do PT desprezou o Aeroporto de Confins como prioridade, deixando de colocá-lo na lista daqueles que seriam objeto de concessão e, portanto, de novos investimentos. A BR-381 está aí em estado de abandono. A ponte (sobre o Rio das Velhas) em Sabará ainda sem qualquer iniciativa objetiva que possa recuperá-la. Em relação ao metrô de Belo Horizonte, não há uma manifestação sequer do governo federal. Ao contrário, o governo fala que a prioridade é o trem bala que ligará São Paulo ao Rio de Janeiro, uma obra faraônica e sem qualquer urgência. Uma série de outros investimentos programados para Minas Gerais também não saem do papel”, afirmou o governador.

Perda de investimentos
Aécio Neves afirmou que a decisão do governo federal prejudica o desenvolvimento das regiões mais pobres do Estado. O Governo de Minas por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico mantinha entendimentos avançados para instalação de empresas automotoras naquela região.

“Tínhamos protocolos avançados de entendimento com indústrias automotivas e com fornecedores que estariam dispostos a fazer investimentos na nossa região da Sudene. Com a decisão do governo do PT, certamente, irão também para o estado de Pernambuco, para outras regiões do país”, afirmou o senador.

Aécio Neves afirmou ainda que não deixará de cobrar do governo federal tratamento igualitário a Minas Gerais. Ele disse também que será solidário a prefeitos e empresários da região do Norte de Minas e dos Vales do Jequitinhonha, Mucuri e São Mateus, que, às vésperas do prazo final da sanção da presidente Dilma, se mobilizaram em defesa da medida provisória e da prorrogação dos prazos de validade dos incentivos fiscais.

“Quero me solidarizar com a população da região mineira da Sudene, com a população do Norte de Minas, dos nossos vales do Mucuri, Jequitinhonha e São Mateus, com os prefeitos e empresários da região, que apresentaram um documento reivindicando do governo federal a aprovação dessa medida provisória, portanto, a extensão dos benefícios”, completou. Na última quarta-feira, prefeitos do Norte de Minas e do Vale do Jequitinhonha divulgaram manifesto conjunto pedindo aos deputados e senadores de Minas um esforço suprapartidário junto à presidente Dilma Rousseff pela aprovação da MP. Empresários que integram a Agência de Desenvolvimento da Região Norte de Minas Gerais (Adenor) também assinaram manifesto em apoio à iniciativa do senador Aécio Neves que permitiu a inclusão dos 168 municípios mineiros entre os atendidos pela MP.

Fonte: Assessoria de Imprensa Aécio Neves

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