O prefeito Duílio de Castro se reuniu, na manhã desta sexta-feira, 22, com representantes de entidades de classe do município para discutir a criação de um Conselho Gestor com poder de voto para decidir as obras e ações prioritárias a serem realizadas pelo Município. À exemplo do Comitê Gestor de Crise do Coronavírus, que decide de forma colegiada sobre o funcionamento do comércio, o Conselho Gestor do Município também decidirá como os recursos públicos devem ser investidos pela Prefeitura.
Participaram da reunião os presidentes da ACI, CDL e Ascon 7, José Roberto da Silva, Geraldir Alves e Márcio Teixeira, respectivamente, além da vice-presidente da OAB Sete Lagoas, Dayanne Giacomini, do diretor do SindComércio, Loucimar do Egito Ribeiro, e dos representantes da Ascon 7, Rogério Chaves e Rodrigo Leão.
Segundo o prefeito Duílio de Castro, o objetivo da criação do Conselho Gestor é democratizar a tomada de decisões do que é prioritário, segundo os próprios cidadãos. Seria, portanto, um primeiro passo para um orçamento participativo. "O prefeito não tem que tirar as coisas só da cabeça dele. Tendo em vista que as entidades de classe representam parte considerável da população da cidade, acreditamos que, juntos, com várias cabeças pensando, seremos capazes de atender melhor aos anseios da população, dando ênfase a obras prioritárias, de acordo com a capacidade de execução do Município", prevê o prefeito.
Para o presidente da ACI e vice-presidente do Observatório Social de Sete Lagoas, José Roberto da Silva, trata-se de uma prática comum em países de primeiro mundo. "É importante para democratizar as decisões.
Parabenizo pela iniciativa. Sete Lagoas perdeu muito tempo. Tem gente que só sabe criticar, mas não se envolve. Para termos uma cidade melhor, temos que participar", afirmou. A vice-presidente da OAB, Dayanne Giacomini, lembrou que a entidade já tem a prática participativa na tomada de decisões. "Colaborar é o ideal para dividir responsabilidades e saber o que de fato a cidade precisa", disse.
Para Loucimar do Egito, do Sindcomércio, muitas vezes as entidades de classe não participavam porque não eram ouvidas. "Não tínhamos abertura. Mas temos muito a somar e isso aumenta também a nossa responsabilidade, inclusive na hora de cobrar do prefeito, até para garantir a continuidade das ações", ponderou. O presidente da CDL, Geraldir Alves, pediu que o conselho seja permanente, independentemente de governos. "Nós também somos passageiros em nossas entidades", lembrou.
"A criação desse conselho é de extrema importância, pois convida as entidades a participar da produção da Prefeitura, de seu orçamento, contribuindo na tomada de decisões dos órgãos públicos e interferindo diretamente na sociedade", acredita o presidente da Ascon 7, Márcio Teixeira.
Já nesta reunião, foram citadas algumas obras tidas como prioritárias, como o trevo na saída para Jequitibá, no bairro Interlagos, que leva à Iveco e Ambev, o recapeamento de trecho da av. Perimetral, no bairro Montreal, a rotatória próximo ao Apoio Atacado, a urbanização da Lagoa das Piranhas, entre outras. Os suplentes, bem como novas entidades que poderão compor o conselho, serão definidos em reunião na próxima semana, quando o decreto será assinado e publicado no Diário Oficial do Município.
Fonte: Prefeitura de Sete Lagoas - Assessoria de Comunicação Social.
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