A Prefeitura de Sete Lagoas inaugurou mais dez leitos de UTI no Hospital Municipal nesta quarta-feira, 5 de agosto, e cumpriu mais uma etapa do Plano de Ação de enfrentamento da Covid-19. Com isso, somente esta unidade de saúde, que antes da pandemia possuía 11 leitos de UTI, passa a contar agora com 31 leitos exclusivos para atender casos graves da doença. O ganho para o município é enorme, já que em menos de um ano a estrutura de alta complexidade da cidade aumentou de 23 para 68 leitos de UTI que podem atender a todos os tipos de enfermidades.
A abertura dos novos leitos reforça a posição diferenciada de Sete Lagoas quando comparada a outras regiões de Minas Gerais. Agora, a cidade possuiu 54 leitos de UTI que podem ser disponibilizados apenas para pacientes da Covid-19. Os outros estão instalados na UPA 24 horas, Hospital Nossa Senhora das Graças e Hospital da Unimed. “Temos a satisfação em relatar que, durante todo este tempo, outros dez leitos que forem entregues anteriormente nunca foram ocupados. Mesmo com a subutilização, quando nunca ultrapassamos 30% de ocupação, a estrutura foi ampliada”, avalia o secretário municipal de Saúde, Dr. Flávio Pimenta.
O reforço no sistema de saúde vem por meio de recursos que estavam previstos no caixa do Município para o sistema de média e alta complexidade. Além disso, o aporte financeiro também chegou por meio do Governo Federal. A estrutura é permanente e será mantida pós-pandemia. “Há um ano a estrutura de UTI do Hospital Municipal e do Nossa Senhora das Graças era de apenas 23 leitos e o índice de ocupação superava os 90%. Muitas vezes não era possível salvar vidas. Agora temos 68 unidades, aumentamos em 200% os leitos para atendimentos de Covid e outras doenças”, destaca o prefeito Duílio de Castro.
A estrutura criada dentro do Hospital Municipal vai muito além da abertura de novas alas. Os investimentos realizados nos últimos meses também aumentaram a oferta de serviços de alta complexidade de grande procura. “É uma estrutura fixa que também poderá fazer exames de ultrassom e tratar pacientes que precisam fazer hemodiálise. Isso é muito importante para as equipes médicas que trabalham para salvar a vida das pessoas. Aplicamos recursos com responsabilidade e isso faz a diferença”, completa Duílio de Castro.
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