Os vereadores retomaram as atividades e votações em Reunião Ordinária nessa terça-feira (04) depois de uma semana de recesso parlamentar. Como não podia deixar de ser, a pandemia do novo coronavírus tomou parte do tempo na comunicação pessoal dos parlamentares que, assim como comerciantes do município, vivem a expectativa da reabertura do comércio na semana que antecede o dia dos pais.
Gilson Liboreiro (SD), Dr. Euro (PP), João Evangelista (PSDB) foram alguns dos que se posicionaram favoráveis à reabertura das atividades econômicas, que foram interrompidas desde o fim de maio. “Kalil era contra a reabertura em Belo Horizonte e já cedeu lá. Essa é a tendência”, reforçou Dr. Euro sobre flexibilização adotada na capital.
O presidente Cláudio Caramelo (PP) cobrou, mais uma vez, esclarecimentos sobre gastos do município em ações de combate a Covid-19. “Falaram em R$ 9 milhões que chegou, na nota da prefeitura fala em R$ 16 milhões, no jornal Sete Dias citaram R$ 11 milhões e o promotor disse que é R$ 20 milhões o valor que chegou. Vamos tentar esclarecer isso porque é importante, a população tem cobrado”, pontuou.
Da pauta de votações, o Anteprojeto de Lei (APL) 145/2020 do vereador Gilson Liboreiro (SD) foi o que gerou maior debate. O texto prevê a instituição “do passe livre para os professores municipais nos serviços de transporte coletivos do município de Sete Lagoas”. O autor defendeu a proposta citando a importância da categoria para o desenvolvimento da cidade.
Um dos primeiros a se manifestar foi Milton Martins (REP) que lembrou de APL, que não avançou, para gratuidade de estudantes proposto por ele e Renato Gomes anos atrás. “Que a gente faça uma reunião para tentar entender a tarifa porque os transportadores não querem dar gratuidade para ninguém porque dá prejuízo”. Renato Gomes (PV) parabenizou o autor pela “sensibilidade”.
Como parte na fala de Milton, Marcelo Cooperseltta (PSC), que tem experiência no assunto, alertou que as operadoras do transporte coletivo acumulam um “prejuízo de R$ 100 mil. Tem que saber de onde vai tirar esse recurso”, questionou sobre a falta de arrecadação que uma possível implementação pode gerar. “Não tem almoço de graça, qual será a contrapartida do município”, completou.
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