A sessão, na terça-feira (02), que aconteceu por videoconferência por conta da pandemia, contou com a presidência do vereador Gilson Liboreiro (SD). Para o líder da Comissão de Saúde a “discussão é de grande interesse para toda comunidade. Vivemos o pior momento da pandemia, mas se tem alguma coisa que deve voltar nesse país é a escola. As aulas deveriam voltar antes dos bares e restaurantes”, pontuou.
Componente da Comissão, Eraldo da Saúde (Patri) disse que visitou algumas escolas, mas percebeu que os ambientes ainda não estão preparados como deveriam para a volta dos estudantes. “Não estamos preparados ainda. Profissionais precisam ser capacitados antes da abertura e as escolas precisam de horários separados para a entrada para evitar aglomeração”, entende.
Também favorável para a reabertura das escolas, Janderson Avelar (MDB) defende que “a volta tem que ser consciente. Sou a favor da volta as aulas desde que seja de forma consciente. Com a premissa de os pais escolherem a aula virtual ou se volta no presencial”.
Presidente da Comissão de Educação, o vereador Rodrigo Braga (PV) reforçou que o “objetivo dessa reunião é começar a discutir um pouco do que é o anseio da população. São duas vertentes, uma linha de pensamento a favor e outra linha contrária ao retorno. Não estamos aqui com um parecer pronto sobre isso, não me sinto preparado para opinar antes de ouvir as secretarias de Saúde e de Educação”, analisou.
Nesse momento os gestores da Educação e Saúde do município colocaram os pontos de vista sobre o assunto que a cada dia ganha mais atenção do Poder Legislativo. Tecnicamente, o secretário municipal de Saúde, Dr. Flávio Pimenta, ponderou que “talvez não seja o melhor momento para essa discussão, na questão da saúde, não posso falar sobre educação. Temos a preocupação com relação a migração de alunos da rede privada para a rede pública. Hoje não seria o melhor momento, mas temos que ter o planejamento”, entende.
Sobre essa preparação, a gestora da educação, Roselene Alves, informou que o município tem 32 escolas para reformar e que apenas nove contam com Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB). Sobre um programa para a retomada o município já foi cobrado por outras esferas. “O promotor deu dez dias para passarmos uma prévia de quando poderemos voltar. A data pré-agendada, 20 de abril, é para voltarmos com alunos de seis a 10 anos de forma escalonada”, antecipou a secretária.
De posse das informações a vereadora Heloisa Frois (Cidadania) questionou “por quê o município não se preparou para essa volta as aulas”. A parlamentar emendou dizendo que “o Brasil é o único país que está a 11 meses sem crianças nas escolas. Quem está prestando assistência a esses adolescentes? Sou favorável ao retorno. O município precisa se organizar para esse retorno o quanto antes, o prejuízo intelectual é incalculável”, observa.
Depois de todos os pronunciamentos, acatando uma sugestão do vereador Janderson, Gilson Liboreiro encaminhou que será formada uma comissão que vai acompanhar esse trabalho do município para a retomada das aulas em esquema híbrido inicialmente. “Vamos também levar as questões para o prefeito Duílio de Castro para formatamos esse planejamento de retorno das aulas”, concluiu Liboreiro.
Fonte: Secretaria Especial de Comunicação | TV Câmara.
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