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quinta-feira, 16 de julho de 2020

Comissão de saúde debate extensa pauta e aguarda empresa sobre vazamento de amônia


Importantes assuntos pautaram reunião da Comissão permanente de Saúde e Meio Ambiente da Câmara Municipal que se esteve reunida nesta semana. A situação da oncologia do Hospital Nossa Senhora das Graças (HNSG), o recente e repetido vazamento de amônia em uma empresa no bairro Montreal e um possível crime ambiental no bairro Verde Vale onde há uma obra do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) foram debatidos em busca de soluções.

O presidente da Comissão, vereador Gilson Liboreiro (SD) fez a abordagem e buscou um posicionamento do SAAE sobre a questão no Verde Vale. A gerente de engenharia, Nuna Gabriela, explicou que “será retirado o esgoto, vamos fazer nova rede para fazer o lançamento na elevatória e depois para um local apropriado”, explicou sobre o trabalho.

A possibilidade de as intervenções acontecerem sobre uma nascente pode ser verdadeira, mas a gerente afirmou que estudos serão feitos. “Temos que verificar se é uma nascente ou se é uma surgência de águas. Se for nascente precisa classificar junto ao meio ambiente”, informou. Liboreiro cobrou e novas informações sobre o assunto serão repassadas nos próximos dias.  

Outro ponto importante e que o presidente da comissão vem abordando de forma reiterada na Câmara é sobre o serviço de oncologia, mais especificamente, sobre exames para pacientes da área. “Na última reunião identificamos uma questão grave que era a de demanda de exames e tomografia. Resolveu isso, não há mais uma demanda reprimida” quis saber.

A coordenadora da oncologia do HNSG, Tamara Figueiredo, participou do encontro, que aconteceu de forma virtual, e justificou que o alto fluxo de pacientes, 592 em quimioterapia, pode causar um atraso na realização dos exames, mas garantiu que todos serão feitos. “(O número de pacientes) gera grande quantidade de tomografia e os recursos do Estado não cobrem todos os exames no tempo correto. Sempre vai haver filas porque são, em média, três tomografias por pacientes. Estamos querendo que haja recursos”, contemporizou.

A pandemia do novo coronavírus também esteve na pauta e o Conselho Municipal de Saúde lamentou não ser informado sobre as ações do município para conter a curva de infecção na cidade. O presidente, Gercino dos Reis, questionou que “não tomamos conhecimento em uma comissão de acompanhamento nem no comitê de gestão da crise. O Conselho está sendo negligenciado com relação a pandemia”, criticou.

Encerrando os trabalhos, a questão do vazamento de amônia no bairro Montreal foi abordada. Representantes da empresa foram convidados, mas não participaram dos debates para esclarecimentos. “Não temos o poder de convocar, falaram que viriam, mas aconteceu um imprevisto. Na próxima semana faremos outra reunião para tentar resolver isso”, reforçou Gilson Liboreiro.

Os vereadores Renato Gomes (PV) e Milton Martins (REP) aguardavam a presença de alguém da empresa porque, de acordo com denúncias apresentadas por Milton Martins, há uma gambiarra na rede elétrica na área de produção. “Poderia ter aproveitado o momento (da pandemia) e dado férias para fazerem a readequação”, sugeriu.

Do Partido Verde, Renato Gomes lamentou a recorrência dos acidentes na região. “São três acidentes em pouco tempo e isso é muito preocupante. Se tivermos idosos, crianças e pessoas acamadas na região? É uma coisa que precisa ser debatida”, reforçou. Ficou marcada nova sessão para a próxima semana com a expectativa de esclarecimentos por parte da empresa.  

Fonte: Secretaria Especial de Comunicação | TV Câmara.

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