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quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Entrevista do governador Antonio Anastasia - investimentos Iveco

Governador Antonio Anastasia em entrevista ontem dia 30 de novembro depois do anúncio do Condomínio de Fornecedores da Iveco.

Evento: Anúncio da criação do Condomínio de Fornecedores da Iveco
Local: Palácio Tiradentes - Cidade Administrativa Presidente Tancredo Neves
Data: 30/11/2010
Assuntos: Condomínio de Fornecedores, Leis Delegadas, Secretariado e economia de Minas Gerais

Governador, o que significa para Minas Gerais esse volume de investimentos e esse aumento da Iveco?
Em primeiro lugar, é sempre muito positivo estar aqui percebendo essa ação muito positiva da Iveco que significa, como aqui foi dito pelo seu presidente, o aumento dos fornecedores mineiros. Isso significa emprego de mais qualidade em Minas, especialmente em Sete Lagoas e ao mesmo tempo a geração de tributos no nosso Estado.
Claro que vamos ter aqui mais valor agregado, vamos ter mais conhecimento, emprego de melhor qualidade. Então, queria cumprimentar a Iveco por esse passo tão importante e também a Fiat, naturalmente, por essa notícia da expansão da sua fábrica. É uma fabrica modelo que temos aqui em Minas Gerais.
O nosso grande esforço, e vocês são testemunhas ao longo desses últimos anos, tem sido gerar empregos de qualidade em nosso Estado. Então, é exatamente esse o nosso grande propósito, quase a nossa obsessão.

Governador, saiu uma pesquisa da Fiesp que fala que metade das indústrias paulistas estão importando máquinas e outros componentes. Como o senhor vê isso aqui em Minas? Existe algum acordo entre Iveco e Fiat para que se evite a importação, favoreça mais a compra de produtos fabricados aqui no Brasil?
Tem que perguntar aos presidentes, que a matéria, claro, é de política interna deles. O que estamos observando em geral é que a política econômica atual, no que se refere à questão cambial, especialmente no caso do aço que é o caso mais emblemático que estamos tendo hoje no Brasil, acaba estimulando muito a importação. Que o diga a Usiminas, por exemplo, que tem esses problemas. Então, naturalmente, sempre defendemos de maneira muito enfática a indústria brasileira, a nossa indústria, os nossos empregos aqui e que essa questão da política econômica, como o próprio câmbio, seja analisada com muita cautela. Eu sei que a política econômica brasileira é dirigida com muita responsabilidade, mas devemos sempre averiguar para não permitir que haja uma desindustrialização do Brasil. Essa é uma preocupação de todos nós, que temos responsabilidade no país. Então, desejamos sempre que essa política econômica colha essa indústria nacional, sem protecionismo exagerado, sem mecanismos ultrapassados, mas que dê, claro, competitividade a nossa indústria. Inclusive, como o presidente mencionava há pouco, até na redução da carga tributária, em alguns encargos, o que já é muito positivo. Exatamente para ajudar a queda, aqui, do valor do Custo Brasil e permita ao nosso produto ficar cada vez mais competitivo.

Governador, a base de apoio na Assembleia não apareceu hoje para votar a Lei Delegada. Agora, vai ficar para agora à noite, os deputados falando que provavelmente não vão votar, e o senhor está aguardando isso. Deve ser nessa quarta-feira. O que está acontecendo? O senhor está aguardando para poder definir, inclusive, seu secretariado?
Não. Está dentro do ritmo normal da Assembleia, dos trâmites, dos procedimentos. Conversei hoje com o líder do Governo, deputado Mauri Torres, está tudo exatamente dentro do que é aguardado. E é claro que a Assembleia, na sua soberania, na sua autonomia, tem o momento adequado para a votação, que julgar conveniente.
Estamos absolutamente tranquilos e aguardamos a votação para termos o desenho da estrutura. E com o desenho da estrutura, vamos conclui aqueles perfis necessários para ocuparmos os cargos de secretário.

Já tem definidos nomes, pelo menos alguns?
Ainda não, porque eu dependo exatamente da estrutura para termos os perfis, e dos perfis é que teremos os nomes.

Esses nomes que estão sendo divulgados, então, está tudo errado?
Não, são naturais, são especulações próprias da imprensa nesse momento, o que é perfeitamente normal. Se observarmos a imprensa nacional, o mesmo ocorre em relação ao ministério da presidente Dilma. E se observarmos a imprensa dos outros estados, a mesma situação em relação ao secretariado dos governadores dos outros estados. E o momento é dessa divagação mesmo. Mas os nomes só sairão no final de dezembro.

Minas Gerais subiu no ranking da Moody’s. Isso é muito positivo para a questão dos financiamentos sem contrapartida. O que o senhor acha disso?
É uma coisa muito positiva, graças a Deus, e acaba representando um grande esforço da nossa boa governança, do modelo que Minas Gerais incorporou reconhecido pelo Banco Mundial e pelo Banco Interamericano. Tivemos um acréscimo de dois graus, o que é muito importante na avaliação da Moddy’s. O Estado de São Paulo também teve uma avaliação positiva e a Prefeitura de Belo Horizonte e do Rio de Janeiro. Então, foram os quatro entes públicos que tiveram melhoria e eu fico muito satisfeito que isso tenha acontecido com Minas Gerais porque estamos administrando o Estado com absoluta seriedade, com absoluta responsabilidade desde o tempo do governador Aécio e será esse também o nosso paradigma nos próximos quatro anos.

O senhor está surpreso com as armas que foram encontradas?
Naturalmente, essa questão relativa ao que foi encontrado é quase um achado de natureza histórica. Não sabíamos que iríamos encontrar armas ali no subsolo da antiga Secretaria de Interior de Justiça e Segurança. Agora, vamos ver o que dizem os especialistas.

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