terça-feira, 14 de março de 2017

“Dependência química não tem cura, mas tem tratamento”, garante voluntário da Família de Caná


Estatísticas apontam que 10% da população de Sete Lagoas tenha problema com dependência de álcool e ou outras drogas. A informação revela a importância de trabalhos como o realizado pela Família de Caná que atua há quase 20 anos na cidade. A história de lutas e abnegação foi contada no programa Sete Lagoas em Debate da TV Câmara. O presidente, Glayson Duarte, e o ex-dependente e hoje voluntário, Ivan Luiz, aproveitaram o espaço para pedir a colaboração para a manutenção do trabalho já que a instituição não tem fins lucrativos.

A dependência, de acordo com Ivan, “é uma doença crônica, progressiva e não tem cura, mas existe tratamento”. A instituição trabalha com três possibilidades de recuperação. A primeira é em grupos de mútua ajuda, um segundo momento é com profissionais da escuta (atendimento com psicólogos e psiquiatras) e a terceira vertente é o acolhimento em comunidade terapêutica, “se necessário for”.

Como as instituições que realizam esse trabalho não tem fonte de renda fixa ou apoio governamental a sobrevivência é alcançada, principalmente, através de doações. Parcerias com o poder público estão em andamento e uma das propostas é conseguir que as pessoas façam doações através das contas de luz e água. Ivan lembra que os interessados podem contribuir em dinheiro através de depósito bancário e “a instituição faz uma prestação de contas séria e rigorosa com os valores arrecadados”.

O grupo de mútua ajuda se reúne às quartas-feiras, no salão paroquial da Igreja São Cristóvão, sempre às 19h30, e qualquer interessado pode participar. “O que acontece lá e o que se conversa lá, fica lá”, afirma Glayson que garante o anonimato de todos que participam das reuniões. A entrevista completa você acompanha na programação da TV Câmara.
Fonte: TV Câmara.

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