Custo da Cesta Básica mantém estável em Sete Lagoas

Após indícios de alta no início de 2015, o aumento no custo dos alimentos deu uma freada em abril. Pesquisa realizada pelo Núcleo de Estudos Econômicos e Sociais – NEES, do Centro Universitário de Sete Lagoas – UNIFEMM, indica uma maior estabilidade na Cesta Básica em abril, se comparados os preços dos meses anteriores. O levantamento mensal foi realizado em 15 estabelecimentos comerciais do município.

Segundo a pesquisa, a Cesta Básica Restrita, constituída por 13 produtos alimentícios e indicada para a alimentação de um trabalhador adulto ao longo do mês, teve um pequeno aumento de 0,17% em abril e custa R$303,99 para o consumidor de Sete Lagoas. O valor representa 38,58% do salário mínimo vigente no país e acumula nos primeiros quatro meses do ano uma alta de 6,16%. Entre os destaques está a alta de 9,47% da banana caturra, seguida da margarina vegetal (4,10%) e do café (3,13%). Por outro lado, o levantamento do NEES indicou uma queda de 3,84% da carne de segunda, junto com a batata (-0,92%) e do óleo de soja (-0,71%).

Da mesma forma, a Cesta Básica de Consumo Familiar, composta por 45 produtos, sendo 36 de alimentação, 4 de limpeza doméstica e 5 de higiene pessoal, recomendada para o sustento mensal de uma família com quatro pessoas, teve um aumento de 0,15%. Em abril, o consumidor pagou R$788,00, o que representa 78,42% do piso salarial vigente. Em 2015, a cesta teve uma alta acumulada de 3,24%.

Apesar das altas, a cesta básica restrita segue com o preço mais baixo se comparado com as pesquisas realizadas em Belo Horizonte. Segundo levantamento realizado pelo DIEESE, a cesta custa na capital mineira R$352,09 e está 13,66% mais cara do que o encontrado em Sete Lagoas.

Produto	Variação (%)
Banana Caturra	9,47
Margarina Vegetal Pote 500GR	4,10
Café	3,13
Açúcar Cristal	2,29
Tomate	1,79
Feijão Tipo Carioquinha	1,44
Farinha de Trigo	1,33
Pão Frances	1,04
Arroz tipo 1	0,66
Leite Tipo C - Longa Vida	0,38
Óleo de soja	-0,71
Batata	-0,92
Carne de segunda	-3,84

Fonte: NEES/UNIFEMM