O ex-governador presta conta do seu trabalho no Palácio da Liberdade, que incluiu a construção ou reforma de uma unidade de saúde a cada dia e a pavimentação de estradas que alcançam todos os municípios mineiros
Aos mineiros
Neste 31 de dezembro termina o tempo para o qual fui eleito pelos mineiros governador do nosso Estado. Embora, atendendo à determinação da legislação em vigor, já tenha transferido o cargo às mãos honradas do governador Antonio Anastasia, sinto que, do ponto de vista simbólico, permaneceram intactas todas as minhas responsabilidades para com Minas e a nossa gente.
Olho para esses últimos anos e vejo como é difícil dar a dimensão correta ao sentimento e à honra de ter sido eleito, por duas vezes, e com as maiores votações de toda a nossa história, para governar o nosso Estado.
Daquele momento inicial até hoje foi uma longa jornada. Com comprometimento, ousadia e responsabilidade, obtivemos conquistas que muitos consideravam impossíveis de serem alcançadas em tão pouco tempo e que fizeram com que o respeito e a admiração do Brasil para com Minas aumentassem ainda mais.
O nosso ‘choque de gestão’ reformou paradigmas essenciais da administração pública em busca da eficiência, da qualidade e de benefícios diretos para a população, e seus resultados o tornaram referência para outros estados brasileiros e mesmo para importantes instituições internacionais, como o Banco Mundial.
Apesar de sermos o estado brasileiro com o maior número de municípios, e das grandes diferenças regionais que temos, nossos alunos ocupam hoje os primeiros lugares no ranking nacional de educação, à frente de estados mais ricos e homogêneos, uma prova inconteste da melhoria da qualidade do nosso ensino.
Na saúde, esse grande desafio nacional, construímos ou reformamos uma unidade de saúde a cada dia de governo e aumentamos em 339% a distribuição de remédios gratuitos.
Na segurança, comemoramos o recuo dos índices de criminalidade a patamares de dez anos atrás. Entre 2003 e 2009, a criminalidade violenta em todo Estado caiu 45,2%. Invertemos a curva ascendente da taxa de homicídios, que vem caindo ano a ano numa redução de 11,5% em relação a 2003.
Batemos recordes na geração de empregos e na economia. Na área de infraestrutura, voltada para criar condições para o nosso desenvolvimento, levamos telefonia celular para mais de 400 municípios que não tinham e asfalto para 200 cidades que não contavam com ele. Triplicamos as estações de tratamento de esgotos e fizemos o maior investimento da história do Estado em saneamento básico. Os investimentos apenas por meio da Copasa cresceram 378%. Aliás, saneamento e energia subsidiados avançam por todo o nosso interior e alcançam comunidades rurais praticamente isoladas.
Quando assumi o governo disse que governaria para todos os mineiros, mas que, em nome de todos eles, teria um olhar especialmente voltado para o Norte e os vales do Jequitinhonha, Mucuri e São Mateus. Entre todos os compromissos cumpridos, aqueles realizados nessas regiões me dão especial alegria e refletem o sentido de prioridade que demos à conquista da equidade e do equilíbrio regional. Conseguimos chegar a fazer três vezes mais investimentos per capita nessas regiões do que no restante do Estado. Elas também receberam a maior parte das estradas asfaltadas, esforço diferenciado para saneamento e programas transformadores, como o de Combate à Pobreza Rural e o Travessia.
Poderia falar de muitos outros resultados do nosso governo, mas não é esse o meu objetivo aqui. Governar, afinal, não diz respeito apenas a obras e projetos, mas fundamentalmente a sentimentos.
Durante os últimos oito anos ofereci a Minas o que penso ter de melhor: minha coragem, meu afeto, minha alegria.
Hoje, o meu sentimento é um misto de gratidão, orgulho e saudade. Gratidão pela confiança que nunca me faltou, e se manifestou novamente no resultado das últimas eleições; orgulho pelo que fomos capazes de construir juntos para Minas, em tão pouco tempo, e saudade da alegria partilhada no dia a dia sempre que podíamos comemorar mais um obstáculo vencido na cotidiana tarefa de melhorar a vida dos mineiros.
Os dois primeiros sentimentos levarei sempre comigo. A saudade, vencerei com a constatação de que não estou me afastando daqui. Minas - e o meu compromisso com os mineiros - está sempre comigo. Estarei em Brasília, no Senado Federal, na intransigente defesa dos interesses do nosso Estado.
Porque Minas é a minha casa. Minha causa. Minha pátria. Para sempre.
Dizem que a gratidão é a memória do coração. Despeço-me, não dos mineiros, mas deste ciclo de oito anos em que estive à frente dos destinos do nosso Estado, com uma palavra, mas talvez a maior em significado por tudo que ela é capaz de trazer e guardar: Obrigado.
Aécio Neves
Aos mineiros
Neste 31 de dezembro termina o tempo para o qual fui eleito pelos mineiros governador do nosso Estado. Embora, atendendo à determinação da legislação em vigor, já tenha transferido o cargo às mãos honradas do governador Antonio Anastasia, sinto que, do ponto de vista simbólico, permaneceram intactas todas as minhas responsabilidades para com Minas e a nossa gente.
Olho para esses últimos anos e vejo como é difícil dar a dimensão correta ao sentimento e à honra de ter sido eleito, por duas vezes, e com as maiores votações de toda a nossa história, para governar o nosso Estado.
Daquele momento inicial até hoje foi uma longa jornada. Com comprometimento, ousadia e responsabilidade, obtivemos conquistas que muitos consideravam impossíveis de serem alcançadas em tão pouco tempo e que fizeram com que o respeito e a admiração do Brasil para com Minas aumentassem ainda mais.
O nosso ‘choque de gestão’ reformou paradigmas essenciais da administração pública em busca da eficiência, da qualidade e de benefícios diretos para a população, e seus resultados o tornaram referência para outros estados brasileiros e mesmo para importantes instituições internacionais, como o Banco Mundial.
Apesar de sermos o estado brasileiro com o maior número de municípios, e das grandes diferenças regionais que temos, nossos alunos ocupam hoje os primeiros lugares no ranking nacional de educação, à frente de estados mais ricos e homogêneos, uma prova inconteste da melhoria da qualidade do nosso ensino.
Na saúde, esse grande desafio nacional, construímos ou reformamos uma unidade de saúde a cada dia de governo e aumentamos em 339% a distribuição de remédios gratuitos.
Na segurança, comemoramos o recuo dos índices de criminalidade a patamares de dez anos atrás. Entre 2003 e 2009, a criminalidade violenta em todo Estado caiu 45,2%. Invertemos a curva ascendente da taxa de homicídios, que vem caindo ano a ano numa redução de 11,5% em relação a 2003.
Batemos recordes na geração de empregos e na economia. Na área de infraestrutura, voltada para criar condições para o nosso desenvolvimento, levamos telefonia celular para mais de 400 municípios que não tinham e asfalto para 200 cidades que não contavam com ele. Triplicamos as estações de tratamento de esgotos e fizemos o maior investimento da história do Estado em saneamento básico. Os investimentos apenas por meio da Copasa cresceram 378%. Aliás, saneamento e energia subsidiados avançam por todo o nosso interior e alcançam comunidades rurais praticamente isoladas.
Quando assumi o governo disse que governaria para todos os mineiros, mas que, em nome de todos eles, teria um olhar especialmente voltado para o Norte e os vales do Jequitinhonha, Mucuri e São Mateus. Entre todos os compromissos cumpridos, aqueles realizados nessas regiões me dão especial alegria e refletem o sentido de prioridade que demos à conquista da equidade e do equilíbrio regional. Conseguimos chegar a fazer três vezes mais investimentos per capita nessas regiões do que no restante do Estado. Elas também receberam a maior parte das estradas asfaltadas, esforço diferenciado para saneamento e programas transformadores, como o de Combate à Pobreza Rural e o Travessia.
Poderia falar de muitos outros resultados do nosso governo, mas não é esse o meu objetivo aqui. Governar, afinal, não diz respeito apenas a obras e projetos, mas fundamentalmente a sentimentos.
Durante os últimos oito anos ofereci a Minas o que penso ter de melhor: minha coragem, meu afeto, minha alegria.
Hoje, o meu sentimento é um misto de gratidão, orgulho e saudade. Gratidão pela confiança que nunca me faltou, e se manifestou novamente no resultado das últimas eleições; orgulho pelo que fomos capazes de construir juntos para Minas, em tão pouco tempo, e saudade da alegria partilhada no dia a dia sempre que podíamos comemorar mais um obstáculo vencido na cotidiana tarefa de melhorar a vida dos mineiros.
Os dois primeiros sentimentos levarei sempre comigo. A saudade, vencerei com a constatação de que não estou me afastando daqui. Minas - e o meu compromisso com os mineiros - está sempre comigo. Estarei em Brasília, no Senado Federal, na intransigente defesa dos interesses do nosso Estado.
Porque Minas é a minha casa. Minha causa. Minha pátria. Para sempre.
Dizem que a gratidão é a memória do coração. Despeço-me, não dos mineiros, mas deste ciclo de oito anos em que estive à frente dos destinos do nosso Estado, com uma palavra, mas talvez a maior em significado por tudo que ela é capaz de trazer e guardar: Obrigado.
Aécio Neves
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