terça-feira, 9 de junho de 2020

Prefeitura volta a dialogar com ocupantes do Cidade de Deus na busca por soluções de moradia



Dando sequência ao diálogo que a Prefeitura de Sete Lagoas vem mantendo para resolver a situação das mais de 100 famílias que ocuparam um terreno público no bairro Cidade de Deus, no fim do mês passado, o prefeito Duílio de Castro e a secretária municipal de Assistência Social e Direitos Humanos, Luciene Chaves, receberam na manhã desta terça-feira, 9, na Prefeitura, alguns representantes da ocupação, além de advogados do movimento, o padre Warlem Dias (representante da Diocese para ações sociais) e da vereadora Gislene Inocêncio, que possui ampla atuação em movimentos sociais.

O conselheiro ouvidor do Tribunal de Contas de Minas Gerais, Durval Ângelo, solicitou as presenças da ativista Mônica Fernandes Abreu, do sociólogo Ênio Eduardo Silva e do advogado William Santos na reunião.

De acordo com o prefeito Duílio de Castro, a situação atual dos ocupantes, que estão vivendo em lonas improvisadas, não é digna. "Precisamos em um primeiro momento acolher essas famílias, mas dentro da legalidade. Só a Justiça pode autorizar que o Município faça a doação de terrenos em um ano eleitoral. Nossa Assistência Social precisa cadastrar essas famílias e garantir que somente aquelas que realmente precisam sejam atendidas", afirmou.

Até a próxima segunda-feira a Assistência Social fará o cruzamento de dados para validar as pessoas que possuem Cadastro Único e cadastrar as que não têm. "Passaremos estes dados à construtora que venceu a licitação do Minha Casa Minha Vida para validar as famílias que estão em situação de vulnerabilidade. Não temos habitação para todos no momento, mas vamos avaliar quais e quantas famílias poderão se beneficiar de alguns programas sociais do Governo Federal, como Bolsa Família, Tarifa Social, Aluguel Social, entre outros", disse a secretária Luciene Chaves.

Os representantes do movimento saíram da reunião com a garantia da continuidade do diálogo, mesmo com uma decisão judicial de reintegração de posse do terreno, que possui inclusive área verde. "Não haverá truculência por parte da polícia ou da Guarda Municipal. Queremos que a situação se resolva da melhor maneira possível, em paz", finalizou o prefeito.

Fonte: Prefeitura de Sete Lagoas - Assessoria de Comunicação Social.

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